Erised Mirror
This is who I am, and I'll always be.
domingo, 15 de junho de 2014
Poesias no Espelho: Esculturas de Gelo
Poesias no Espelho: Esculturas de Gelo: Milhões de olhares sem destino Um destino incerto em cada um Uma leve vida levada pela maré Perdidos, olhares, pensamentos e...
sábado, 14 de junho de 2014
sábado, 8 de março de 2014
Poesias no Espelho: Dias Vulgares
Poesias no Espelho: Dias Vulgares: Sentimentos dispersos e confusão: Não se sente ou não se sabe O que se sente antes que acabe. Melhor não sentir nada então. Leve como o...
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Poesias no Espelho: Sentido
Poesias no Espelho: Sentido: Palavras sempre possuem um sentido. É seu dom natural, sempre o terão. Difícil dar-lhes o sentido pretendido e não aquele que os outros ...
terça-feira, 28 de maio de 2013
Ocaso
Num dia só,
uma lágrima forte
presa aos olhos marejados
Ela caminha só,
à des-ventura da sorte,
com a dor dos rejeitados
Triste ocaso ela vislumbra a chorar.
Tão lindo brilho a se desmanchar.
Tal qual seus olhos de tanto amar.
Elegia do Anjo e do Mar
Já me acostumei à tua ausência.
Sempre comigo quando menos quero.
Mata por dentro alma de inocência
que desejou teu carinho com esmero.
Nunca ambicionou o que não era seu.
"Só queria amar e dar um basta a essa dor"
Doce amar que num mar se perdeu.
O mar nos olhos é a sina do perdedor.
O anjo caído caiu por terra
Perdeu a força do sonhar
Já não consegue mais voar
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Um porto
Mares nunca navegados a me chamar...
As ondas a acalmar a alma temorosa.
O medo me fez querer cruzar essas águas
Impaciente eu me pus a me provar
e nestes mares navegar.
Será que existe
alguma ilha, um porto, um cais?
Onde eu posa repousar
na luz do teu olhar,
no acaso da dança do teu corpo
e na paz do teu canto a me chamar?
Coração dividiu-se na imensidão azul.
Carrego os pedaços da minha alma.
Quando ao fim eu aportar,
não haverá mais dor...
Só a paz da leveza de não ser
um escravo do que deixei no mar.
As ondas a acalmar a alma temorosa.
O medo me fez querer cruzar essas águas
Impaciente eu me pus a me provar
e nestes mares navegar.
Será que existe
alguma ilha, um porto, um cais?
Onde eu posa repousar
na luz do teu olhar,
no acaso da dança do teu corpo
e na paz do teu canto a me chamar?
Coração dividiu-se na imensidão azul.
Carrego os pedaços da minha alma.
Quando ao fim eu aportar,
não haverá mais dor...
Só a paz da leveza de não ser
um escravo do que deixei no mar.
A Travessia
O herói ainda vive,
se vive ainda, é herói!
Cruzar a estrada é ser forte,
fazer sua própria é transcender.
Quem por estes caminhos passa,
medo não tem de sofrer.
Brilhante é andar por onde
se quer realmente ir...
Entender a via sombria, e seguir,
consigo a luz interior
Faz novo o percurso
pra esse sol brincar.
O que no outono cai,
na primavera irá brotar.
Se um belo dia alma alegre encontrar,
tome a para si no teu dançar...
Dê a ela a melodia do teu riso,
e o abraço de volta é maior que teu sonhar.
se vive ainda, é herói!
Cruzar a estrada é ser forte,
fazer sua própria é transcender.
Quem por estes caminhos passa,
medo não tem de sofrer.
Brilhante é andar por onde
se quer realmente ir...
Entender a via sombria, e seguir,
consigo a luz interior
Faz novo o percurso
pra esse sol brincar.
O que no outono cai,
na primavera irá brotar.
Se um belo dia alma alegre encontrar,
tome a para si no teu dançar...
Dê a ela a melodia do teu riso,
e o abraço de volta é maior que teu sonhar.
sábado, 27 de outubro de 2012
Amar, verbo vulgar
Onde foi parar a calma que eu tinha em meu peito?
Jurava ter sentido um alívio de felicidade repentino
Às vezes tudo, às vezes nada, um sorriso sem jeito
Uma lágrima de alegria, uma sanidade em desatino
Numa estrada de erros, a esperança ficou perdida
Há muito esmagada e fielmente combatida, sempre!
Por medo de ainda existir uma maior dor escondida
Por um erro vulgar do coração... Desejado? Nunca!
Um caminho, certo ou errado, é o que ainda espreito
Forte ou fraca, ainda sigo com coragem meu destino
Um anjo torto? Um anjo caído? Não cabe um conceito
Cabe seguir, com fé cega, com um sofrer clandestino
Jurava ter sentido um alívio de felicidade repentino
Às vezes tudo, às vezes nada, um sorriso sem jeito
Uma lágrima de alegria, uma sanidade em desatino
Numa estrada de erros, a esperança ficou perdida
Há muito esmagada e fielmente combatida, sempre!
Por medo de ainda existir uma maior dor escondida
Por um erro vulgar do coração... Desejado? Nunca!
Um caminho, certo ou errado, é o que ainda espreito
Forte ou fraca, ainda sigo com coragem meu destino
Um anjo torto? Um anjo caído? Não cabe um conceito
Cabe seguir, com fé cega, com um sofrer clandestino
sábado, 22 de setembro de 2012
O Sonho Impossível
Sonhar
mas um sonho impossível
Lutar
quando é fácil ceder
Vencer
o inimigo invencível
Negar
quando a regra é vender
Sofrer
a tortura implacável
Romper
a incabível prisão
Voar
num limite improvável
Tocar
o inacessível chão...
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão!
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz...
E amanhã se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão...
E assim, seja lá como for,
Vai ter fim a infinita aflição,
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão!
Autores: Chico Buarque de Hollanda e Ruy Guerra
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