Mares nunca navegados a me chamar...
As ondas a acalmar a alma temorosa.
O medo me fez querer cruzar essas águas
Impaciente eu me pus a me provar
e nestes mares navegar.
Será que existe
alguma ilha, um porto, um cais?
Onde eu posa repousar
na luz do teu olhar,
no acaso da dança do teu corpo
e na paz do teu canto a me chamar?
Coração dividiu-se na imensidão azul.
Carrego os pedaços da minha alma.
Quando ao fim eu aportar,
não haverá mais dor...
Só a paz da leveza de não ser
um escravo do que deixei no mar.
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